quinta-feira, 27 de maio de 2010

A mulher ideal


O que ela tem que as outras não têm?
escrito por:IVAN MARTINS - editor-executivo de ÉPOCA

De vez em quando, as circunstâncias me levam a perguntar a mim mesmo quem é o meu tipo de mulher ideal. Acho que acontece com todo mundo, não? Diante de um rompimento doloroso ou confrontados com a possibilidade de um compromisso, somos forçados a pensar sobre o tipo de pessoa que nos faria felizes.

Eu mesmo nunca fui bom em responder a essa pergunta. Sempre a considerei um exemplo de racionalidade mal aplicada. De que adianta concluir que eu gosto de loiras com alma de escritora se eu vou acabar envolvido com uma morena com corpo de passista? A vida é implacável com as nossas convicções. E morre de rir das nossas certezas.

Uma vez, milênios atrás, eu estava na porta do cinema com um casal de amigos. Eles queriam me apresentar uma garota com quem achavam que eu teria alguma afinidade. Ela veio chegando, eles a mostraram à distância e eu descartei: “Não é meu tipo”. Cinco anos depois, eu gemia no escuro por causa dela, que tinha me dado um pé na bunda. Foi uma das relações mais marcantes da minha vida – e nem era meu tipo...

Mesmo assim, hoje em dia me parece útil refletir sobre as qualidades e os defeitos que cativam cada um de nós. Ainda que seja de uma forma provisória. Não sei se isso ajuda conscientemente nas nossas escolhas, mas certamente contribui para um melhor entendimento de nós mesmos. Como dizia um amigo meu, nada explica mais sobre uma pessoa do que a escolha que ela faz de parceiros.



Sinceramente acho que hoje em dia, embora tenhamos gostos e tipos diferentes...é tudo muito relativo, só quero alguém educado,carinhoso e fiel...

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