quarta-feira, 26 de maio de 2010

Passa carro...


Passa carro, passa carro, passa carro, passa carro, passa carro, passa carro, passa carro, passa carro. Abre pro pedestre, corre, 2, 1, 0. Passa carro, passa carro…

Saiu hoje na Folha que o pedestre tem em média 15 segundos para atravessar uma avenida. Está muito claro que as ruas são dos carros. Pedestres podem usá-las comedidamente, mas apenas se prometerem não atrapalhar.

15 segundos para atravessar significa que, ainda que você esteja muito atento e coloque o pé na rua no mesmo segundo em que o sinal abrir, terá que andar a 1,2 m/s para chegar do outro lado antes que o sinal abra – 50% mais rápido que a dita “velocidade de caminhada” (que é 0,8 m/s). Ou seja, há que correr. O pessoal da Companhia de Engenharia de Tráfego diz que é “mais que suficiente”. Verdade. Dá tempo. Desde que o sujeito esteja atento. Desde que ele se mova rápido. Desde que o motorista respeite o sinal. O que nem sempre acontece.

Em 2009, o trânsito de São Paulo matou 1.382 pessoas. Só 222 eram motoristas. 671 eram pedestres. A maioria deles morreu em cima da faixa de pedestres. 30% das vítimas eram idosos, cuja velocidade é menor. Morre mais gente no trânsito do que por homicídio na cidade. Homicídios tendem a se concentrar na população de jovens adultos homens. Já as mortes no trânsito costumam privilegiar os mais fracos: idosos e crianças entre eles.

Interessante essa matéria, pois esse congestionamento de carros não acontece apenas nas grandes capitais, mas também em cidades do interior, assim como em SÃO CARLOS, a maioria das familias tem mais que um carro em casa, sendo quase um carro para cada membro da familia...que moram na mesma casa e vão para os mesmos lugares na maioria das vezes, eu pensaria que isso tudo seria desnecessario, tirando que existem as excessões que realmente trabalham em lugares diferentes, e até cidades diferentes e torna isso tudo indispensável...porém cada vez pior

Particularmente acho que o trânsito de São CArlos ta péssimo...moro pertinho do centro e vejo como andam as coisas em horário de pico e o pior de tudo é que a cidade não tem estrutura para suportar isso tudo, e nem mesmo educação, como em uma cidade grande que já tem porte pra dar conta desse recado.

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